sexta-feira, 25 de agosto de 2017


quinta-feira, 24 de agosto de 2017

quarta-feira, 31 de maio de 2017

13 PONTOS PARA EMBASAR QUALQUER ANÁLISE DE CONJUNTURA

24 de maio de 2017
O complexo financeiro-empresarial não tem opção partidária, não veste nenhuma camisa na política, nem defende pessoas. Sua intenção é tornar as leis e a administração do país totalmente favoráveis para suas metas de maximização dos lucros.



por: Maurício Abdalla




1 – O foco do poder não está na política, mas na economia. Quem comanda a sociedade é o complexo financeiro-empresarial com dimensões globais e conformações específicas locais.
2 – Os donos do poder não são os políticos. Estes são apenas instrumentos dos verdadeiros donos do poder.
3 – O verdadeiro exercício do poder é invisível. O que vemos, na verdade, é a construção planejada de uma narrativa fantasiosa com aparência de realidade para criar a sensação de participação consciente e cidadã dos que se informam pelos meios de comunicação tradicionais.
4 – Os grandes meios de comunicação não se constituem mais em órgãos de “imprensa”, ou seja, instituições autônomas, cujo objeto é a notícia, e que podem ser independentes ou, eventualmente, compradas ou cooptadas por interesses. Eles são, atualmente, grandes conglomerados econômicos que também compõem o complexo financeiro-empresarial que comanda o poder invisível. Portanto, participam do exercício invisível do poder utilizando seus recursos de formação de consciência e opinião.
5 – Os donos do poder não apoiam partidos ou políticos específicos. Sua tática é apoiar quem lhes convém e destruir quem lhes estorva. Isso muda de acordo com a conjuntura. O exercício real do poder não tem partido e sua única ideologia é a supremacia do mercado e do lucro.
6 – O complexo financeiro-empresarial global pode apostar ora em Lula, ora em um político do PSDB, ora em Temer, ora em um aventureiro qualquer da política. E pode destruir qualquer um desses de acordo com sua conveniência.
7 – Por isso, o exercício do poder no campo subjetivo, responsabilidade da mídia corporativa, em um momento demoniza Lula, em outro Dilma, e logo depois Cunha, Temer, Aécio, etc. Tudo faz parte de um grande jogo estratégico com cuidadosas análises das condições objetivas e subjetivas da conjuntura.
8 – O complexo financeiro-empresarial não tem opção partidária, não veste nenhuma camisa na política, nem defende pessoas. Sua intenção é tornar as leis e a administração do país totalmente favoráveis para suas metas de maximização dos lucros.
9 – Assim, os donos do poder não querem um governo ou outro à toa: eles querem, na conjuntura atual, a reforma na previdência, o fim das leis trabalhistas, a manutenção do congelamento do orçamento primário, os cortes de gastos sociais para o serviço da dívida, as privatizações e o alívio dos tributos para os mais ricos.
10 – Se a conjuntura indicar que Temer não é o melhor para isso, não hesitarão em rifá-lo. A única coisa que não querem é que o povo brasileiro decida sobre o destino de seu país.
11 – Portanto, cada notícia é um lance no jogo. Cada escândalo é um movimento tático. Analisar a conjuntura não é ler notícia. É especular sobre a estratégia que justifica cada movimento tático do complexo financeiro-empresarial (do qual a mídia faz parte), para poder reagir também de maneira estratégica.
12 – A queda de Temer pode ser uma coisa boa. Mas é um movimento tático em uma estratégia mais ampla de quem comanda o poder. O que realmente importa é o que virá depois.
13 – Lembremo-nos: eles são mais espertos. Por isso estão no poder.


Maurício Abdalla é professor de filosofia na Universidade Federal do Espírito Santo

segunda-feira, 27 de março de 2017















quinta-feira, 16 de março de 2017


quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017



terça-feira, 7 de fevereiro de 2017


domingo, 5 de fevereiro de 2017








terça-feira, 31 de janeiro de 2017

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017


Por que calibrar o pneu com nitrogênio é bom para os pneus do seu carro?

A calibragem dos pneus requer alguns cuidados. Para acertar na pressão, o primeiro passo é que eles estejam frios. Outra dica é que a calibragem seja feita com nitrogênio ao invés de ar comprimido, já que esse gás mantém a pressão constante em todas as temperaturas e por mais tempo, fazendo com que os pneus sofram menos desgaste.


O uso de nitrogênio nos pneus produz algum resultado? Qual?

O nitrogênio é um gás inerte, não inflamável, ou seja, ar seco sem oxigênio. Calibrar o pneu com nitrogênio é uma ótima alternativa. Esse gás mantém a pressão do pneu constante em todas as temperaturas e se ocorrer alguma alteração na pressão, ela será bem pequena. A grande vantagem do nitrogênio em relação ao ar comprimido é que ele não se dilata, o que ocorre bastante com o ar comprimido, uma vez que em sua composição a umidade é elevada, ou seja, quando aquecido ocorre evaporação e, em conseqüência, o aumento da pressão. Já o nitrogênio mantém a calibragem por mais tempo, facilitando a vida do motorista que vai precisar verificar a pressão menos vezes, se comparado ao uso do ar comprimido. O resultado disso é que o pneu pode sofrer menos desgaste, já que a pressão se manterá dentro dos limites estabelecidos pelo fabricante. O grande problema do ar comprimido é que com as alterações de pressão o pneu sofre deformações, indo da falta de ar ao excesso em um curto espaço de tempo. Essas constantes transformações causam desgaste prematuro. O uso do nitrogênio é muito empregado em competições, em que a performance exige precisão de segundos. Mas vale ressaltar que a manutenção do pneu é que garante sua longevidade, ou seja, mesmo com nitrogênio a inspeção da pressão é necessária, embora em tempos mais espaçados.

Três dias depois de calibrar os pneus do meu carro eles ficam baixos, mesmo sem eu ter rodado muito. O que pode estar acontecendo?

O primeiro passo para ter a certeza de está tudo em ordem é efetuar a calibragem dos pneus quando ainda frios, ou seja: o carro deve estar parado há uma hora, no mínimo, ou não ter rodado mais de três quilômetros em velocidade reduzida. Feito isso, é importante ficar atento quando for necessário corrigir as pressões com os pneus quentes. Nessas circunstâncias é preciso tomar as seguintes precauções indicadas pela marca Michelin: não desinflar o pneu, aumentar em 4 PSI (0,3 BAR) a pressão recomendada pelo fabricante e respeitar as diferenças de pressões entre eixos. Assim que tiver a oportunidade, verificar as pressões com o pneu frio.

Como fazer o rodízio de pneus radiais mantendo o mesmo sentido de rotação?

Sim, o importante no rodízio dos pneus é manter o sentido de rotação. Se for utilizar o rodízio de apenas quatro pneus, temos duas possibilidades. A primeira é passar os da frente para trás (foto rodízio 1) e vice-versa. A segunda hipótese e fazer um cruzamento (foto rodízio 1A), porém mantendo o sentido de rotação, ou seja, um pneu que está na traseira do lado direito vai para a dianteira no lado esquerdo. Para isso será preciso remontar o pneu para deixar o lado que antes era interno na traseira passar a ser externo na dianteira. Outras opções são empregar os cinco pneus, para isso existem duas formas. (foto rodízio 2) ou (foto rodízio 2A). Contudo, é preciso tomar cuidado com os pneus direcionais, pois eles têm sentido de rodagem e os pneus assimétricos têm sentido de montagem. É importante observar as orientações do fabricante.

É verdade que a vida útil do pneu gira em torno de 25 a 30 mil km?

Normalmente um pneu deve aguentar entre 30 a 70 mil quilômetros, dependendo da potência e peso do carro, o tipo de condução e cuidados do usuário, além do uso, que pode ser fora-de-estrada, esportivo, urbano, rodoviário, entre outros. De certo modo alguns carros contam com pneus de composto mais mole, que favorece o desempenho com melhor performance. É claro que esses pneus duram menos. A durabilidade também pode variar de maneira importante em função da topografia da cidade. Para uma cidade como São Paulo (SP), os pneus podem durar entre 70 e 100 mil quilômetros, enquanto que para uma cidade com topografia irregular como Belo Horizonte (MG), os pneus podem durar entre 30 e 50 mil quilômetros.

Quando há substituição de dois pneus desgastados em um carro com tração dianteira, os novos pneus devem ser colocados na dianteira ou na traseira do veículo?

Nessa circunstância os pneus novos devem ir para o eixo traseiro. Os principais motivos para essa escolha são: os pneus mais novos na traseira garantem o equilíbrio do carro em freadas bruscas, ou seja, quando se freia fortemente o carro joga o peso para frente e a traseira mais leve tende a ter menos aderência ao solo. Com o pneu melhor na traseira evita-se isso. O automóvel também passa a ter melhor resposta em curvas fechadas. Normalmente os carros têm a tendência de sair de frente, justamente por ser mais fácil a correção de direção. Se os pneus traseiros são mais usados essa tendência passa para a parte de trás do automóvel, em que o motorista não tem controle direcional e facilmente pode ocorrer uma derrapagem.

Fonte: Ricardo Lopes da Fonseca
Especial para o G1

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

sábado, 21 de janeiro de 2017