segunda-feira, 28 de maio de 2012

Lula, Gilmar Mendes, Veja/Globo e a Lorota do Ano.




A revista Veja já criou muitos boatos, mas nesse do Gilmar se superou. Qualquer um dos 6 ministros indicados por Lula ou dos 2 indicados pela Dilma podem pedir vista dos autos. Por que Lula pediria pro Gilmar?
A pergunta que nenhum jornalista fez a Gilmar: "e o Lula pediu que V. Exa fizesse exatamente o quê para adiar o julgamento?"
Lula indicou 6 dos 11 atuais ministros do STF, mas quando precisa de alguma coisa precisa chantagear Gilmar Mendes? Pedisse pros 2 da Dilma!
E se Gilmar tivesse aceito o suposto pedido de Lula?! Ia fazer o quê?! Pedir para os ministros que o Lula indicou não julgar o mensalão?
Gilmar Mendes não tem qualquer poder na definição da data de julgamento do mensalão. Não é relator, nem revisor e muito menos presidente.
Ninguém é ingênuo de achar que Lula é santo. Ingênuo é quem acredita que o Lula seria tão burro a ponto de pedir algo ao líder da oposição no STF. E intermediado por Jobim, outro escudeiro suspeito?
Lula indicou para o STF o relator do mensalão (Joaquim Barbosa), o presidente do STF (Carlos Ayres) e mais 4 ministros. Por que pediria algo a Gilmar?
Gilmar Mendes acusando Lula de qualquer coisa na revista Veja tem menos credibilidade do que nota de 3 reais. Tem que ter muita fé.

Décio Neves.

SINDICATO DE POLICIAIS FEDERAIS COMBATE PRÁTICAS DITATORIAIS E OBSCURANTISMO


 Inexiste subordinação funcional entre os ocupantes de cargos efetivos

O Sindicato dos Policiais Federais no Distrito Federal SINDIPOL/DF acaba de ajuizar ação contra a disposição do art. 121 da INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 22/2010-DG/DPF, que, ilegalmente, estabeleceu a hierarquia policial no âmbito do Departamento de Polícia Federal. Além da hierarquia, o ato regulamenta, ente as categorias e classes funcionais dos servidores, a subordinação entre os cargos de Delegados, Escrivães, Papiloscopistas, Agentes e Peritos Criminais. 

No serviço público federal o modelo proposto de hierarquia entre categorias funcionais só encontra parâmetros nas Forças Armadas. A ação foi protocolada na 8ª Vara Federal, sob nº 0023311-20.2012.4.01.3400. O dispositivo é manifestamente ilegal, ofendendo a Constituição Federal, o Decreto nº 7538/2011, o Decreto-Lei nº 2.320/1987, o bom senso, a razoabilidade e a inteligência alheia. 

Do mesmo modo, tal IN confronta-se diretamente com o Parecer vinculante nº. CQ-35, de 30 de outubro de 1994 da Advocacia Geral da União, aprovado pelo Presidente da República e de caráter normativo, o qual vincula os órgãos e entidades da Administração Federal, conforme reproduzimos abaixo: 

“A organização administrativa da União e de suas autarquias e fundações públicas, no aspecto funcional, consiste em quadros compreendidos por cargos efetivos, cargos de natureza especial, cargos em comissão e funções de confiança (cfr. os arts. 2º e 3º da Lei n. 5.645,de 1970, e 3ºda Lei n. 8.112, de 1990). A responsabilidade pela direção e chefia incumbe aos titulares dos cargos e funções de confiança, em relação aos quais se aglutinam o poder de mando e o dever de promover a apuração de irregularidades, integrando sistema de controle da legalidade dos atos praticados pelos agentes do Estado, sem estabelecer hierarquização entre as categorias de servidores efetivos. O posicionamento hierárquico deflui da organização estrutural e funcional dos órgãos administrativos a que correspondem feixes de atribuições de cargos ou funções providos em confiança, em decorrência da natureza dos seus encargos. Inexiste subordinação funcional entre os ocupantes de cargos efetivos”. 

Ao mesmo tempo, o ato administrativo ainda padece de ilegitimidade visto que o Diretor-Geral não possui competência legal para a edição de atos normativos originários. Usurpa-se, deste modo, a competência dos órgãos estatais definidos pela Constituição Federal como encarregados da criação de direito novo e ainda deturpa-se o poder normativo derivado de complementar as leis para sua fiel execução. Entretanto, a questão mostra-se ainda mais preocupante em seu caráter político. Enquanto as polícias de outros países evoluíram historicamente se dissociando de seus modelos militarizados e privilegiando suas competências técnico-investigativas - baseadas na especialização tecnológica e independência funcional - a Polícia Federal esforça-se em direção oposta. 

Em que pese a latente ineficácia da medida, a simples proposta de tal procedimento mostra-se alarmante, pois revela a permanência de ideais relacionados a um estado anterior à Constituição de 1988 nos dias atuais. Ao descumprir a lei a Direção-Geral produz um duplo efeito nocivo ao órgão policial. Internamente, demonstra um desrespeito a seus servidores impondo medidas arbitrárias e atentando contra a independência funcional. Externamente, expõe a existência de um órgão fragmentado, desconhecedor das leis e carente da reestruturação e modernização de suas atividades. A imposição de medidas unilaterais com abuso de poder apenas salienta a ruptura da identidade do órgão e o desespero na condução da força policial observada a inadequação do modelo adotado com as demandas da realidade. Basta imaginar-se o absurdo descabimento e a irrealidade do surgimento desta mesma questão em quaisquer dos demais órgãos federais como a Advocacia-Geral da União, Procuradoria-Geral ou Tribunais Federais. 

Fonte: Agência Sindipol/DF

sexta-feira, 25 de maio de 2012

O CHEFE DA MÁFIA E O EX-MINISTRO



O ator Marcius Melhem ‏escreveu no seu microblog Twitter: “Todo mundo tem direito à defesa. Mas quando um ex-ministro da JUSTIÇA vira defensor de réu confesso e chefe de quadrilha, o País fica menor.” É verdade! No final das contas o Ex-Ministro da Justiça, Ex-Chefe, portanto, da Polícia Federal, Thomaz Bastos acabará sendo, por vias tortas, destinatário de dinheiro público, que, a despeito de haver sido desviado via favores e um emaranhado de manobras para lavá-lo, não conseguirá ostentar a alvura da licitude.

Segundo o jornalista Lauro Jardim, Thomaz Bastos teria cobrado 15 milhões de reais para assumir a defesa de Carlinhos Cachoeira. O pagamento seria feito em três prestações mensais. Ainda segundo Jardim, a primeira já estaria na conta-corrente de Thomaz Bastos.

Todos têm direito a defesa. Mas os brasileiros são os únicos indefesos ante o espetáculo de corrupção que assola a nação. O mais grave não é o câncer. O mais grave é ver as dificuldades que são impostas àqueles que o combatem. É como diz o meu amigo Francisco Carlos Garisto: Dilma quer assim: PF brigando com MPF. Agentes brigando com delegados. Corte de 40% no orçamento da PF, PGR desmoralizado, assim como alguns ministros do STF, e por aí vai... "Enfraquecimento total das instituições. Corruptos agradecem. E prometem doações para a campanha", diz Garisto.
Décio Neves

sábado, 19 de maio de 2012

MÉTODO DE INVESTIGAÇÃO BRASILEIRO


Porque ir às ruas investigar ? a PF não precisa imitar o FBI, a SCOTLAND YARD e outras polícias, afinal de contas alguém deve achar que já somos A MELHOR POLÍCIA DO MUNDO e por isso, com nossa bola de cristal, não precisamos descolar-nos da escrivaninha para colher elemento algum na persecução penal.
Costumo dizer que o método de investigação levado a efeito pelo Inquérito Policial no Brasil é o MÉTODO DO CAGAÇO. Que significa isso ? o modelo espera que o indivíduo ao comparecer perante o "Doutor delegado", a dita autoridade policial no âmbito da Polícia, se desmanche de MEDO e quiçá, no seu ABALADO ESTADO EMOCIONAL por estar na presença de tão sublime figura, expila alguma declaração que possa vir a elucidar determinada situação. Bem nos moldes dos tempos do Coronelismo ditatorial!
Alguém aí acredita que existam tantos bocós assim, medrosos, se desmanchando em M na presença de um policial ? E no caso da Polícia Federal, cuja área de atuação ainda faz com que alcancemos elementos de maior nível de escolaridade e intelectualidade ? Quanto aos poucos pés-rapados que já prendemos, quantos "entregaram" alguma coisa simplesmente no interrogatório, "na boa" ?
Por vezes chego a pensar que sou muito ácido na minha analise mas, creio que não. Assim como muitos delegados que sonharam ingressar na PF para ser verdadeiramente peça fundamental em investigações, eu também tive a ilusão de um dia atuar colaborando decisivamente para a elucidação de crimes e dar agilidade à justiça. Hoje sabemos que o INQUÉRITO POLICIAL nos propicia bem menos que nossos sonhos de criança e muito menos da eficiência esperada pelo povo brasileiro. 
A diferença reside no fato de que estou aqui a fazer uma crítica e outros não têm a necessária coragem pra isso. Ingressam nesta casa e aqui ficam na esperança de "migrarem" para uma carreira jurídica ou serem aprovados num concurso para tal fim. Não vejo amor ao serviço público e sim apego ao status. Fico imaginando a projeção deste orgulho patriótico estampado na satisfação proporcionada aos pais e manifestada entusiasticamente: "...Ah!!! meu filho é Delegado da Polícia Federal!!!". E o Brasil, coitadinho, segue em frente na Vanguarda do Atraso quando se trata da prestação de  serviço público na esfera policial.

Esclareço que sou AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL e porque não dizer, com muito orgulho! No início os sonhos são os mesmo. A coisa muda de figura com o doutrinamento da Academia Nacional de Polícia. Não sou bobo. Acompanhamos a vibração e o entusiasmo de jovens concurseiros a debater a realidade da PF antes de nela ingressar. Muda tudo. Como diria o poeta Cazuza "...pois aquele garoto que ia mudar o mundo, agora assiste a tudo de cima do muro..." Desafio qualquer um a me contradizer. Daí chegar à conclusão que muitos deltas levam isso aqui como um emprego. Produtividade ? se traduz nas estatísticas, no número de IPL relatados. Quem se importa com isso ? tem os agentes pra fazerem as diligências e os escribas pra fazerem toda a parte cartorária. Basta por uma assinatura e pronto!  

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Educadores e Apoio da Sociedade.





EDUCADORES dos INSTITUTOS FEDERAIS devem BUSCAR o INDISPENSÁVEL DIÁLOGO COM PAIS de alunos e seu APOIO, ANTES de PARALISAÇÕES! É preciso uma nova estratégia de interação com a sociedade. 
Que cobrem dos pais o compromisso de demonstrar apoio a suas reivindicações! mas que o façam sem prejudicar ainda mais a nossa já combalida Educação. 
Os prejuízos aos jovens são enormes e, sabendo disso, os governos farão ouvido de mercador.
Sem apoio e organização envolvendo pais e alunos nenhum movimento reivindicatório de Educadores prosperará. 
Falamos isso baseado na experiencia de negociação dos Policiais Federais com o Governo. Os Federais investigam, prendem criminosos do colarinho branco e possibilitam a recuperação de centenas de milhares de dólares aos cofres da união. Na hora de pedir um reajuste após 8 anos sem nenhuma alteração no salário... até hoje NADA! Não precisa dizer mais nada, precisa? Sem apoio da população em geral, e principalmente dos pais de alunos, NENHUM MOVIMENTO dessa área prospera! 
Negociem com os pais! Exijam deles compromisso e comparecimento em massa a pelo menos 1 evento onde os mestres possam mostrar ao conjunto da sociedade, através da mídia, que a opinião pública exige dos governantes uma solução que não prejudique os alunos. Muitas vezes o instrumento da greve é necessário ao trabalhador nas suas reivindicações. Mas deve ser o último. 
Greve sem apoio dos pais é FRACASSO na certa!

sexta-feira, 4 de maio de 2012


OPERAÇÃO DUBLÊ DA PF CUMPRE MANDADOS DE PRISÃO CONTRA PREFEITOS DA PARAÍBA
Representantes da Polícia Federal concederam entrevista coletiva na sede de sua Delegacia na cidade de Patos sobre a Operação Dublê.
Cerca de 130 homens da Polícia Federal da Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte participaram da operação que prendeu o Prefeito de Catingueira, Edivan Félix - PR.
O prefeito de Cacimba de Areia, Betinho Campos – PMDB está foragido. Secretários municipais dos referidos municípios também foram detidos bem como alguns contadores.
De acordo com a Polícia Federal o roubo aos cofres públicos podem chegar a 5 milhões de Reais desviados da educação, saúde, ação social e do desenvolvimento rural e da infraestrutura. Sendo 1,5 milhão da saúde, 1 milhão da educação e ação social e 2 milhões de verbas de desenvolvimento rural e infraestrutura.
Ao todo foram expedidos 41 mandados judiciais: 27 de busca e apreensão, 08 de prisão temporária e 06 de condução coercitiva, além de afastamento de prefeitos e secretários municipais. Os mandados são nas cidades paraibanas de João Pessoa, Patos, Emas e também em Natal no Rio Grande do Norte.
A Polícia Federal confirmou que havia uma confusão entre o patrimônio público e o privado, sendo usadas verbas públicas para o uso próprio dos prefeitos em questão na Operação deflagrada. As investigações tiveram início através de documentação do Tribunal de Contas do Estado – TCE/PB.
Essa é a segunda vez que o Prefeito de Catingueira, Edivan Félix é preso pela PF, nas duas prisões por situações diferentes.
Contadores da cidade de Patos que prestavam serviços para essas prefeituras estão sendo ouvidas para prestar esclarecimentos. Alguns desses podem ter empresas fantasmas para emissão de notas fiscais.
A entrevista foi concedida pelos delegados da PF: Marcello Diniz Cordeiro, Paulo Henrique Ferraz Lima e Mariana Cavalcanti.
Ouça a entrevista coletiva
Jozivan Antero – patosnline.com
Áudio - Departamento de Jornalismo da Rádio Espinharas
Captura e edição de áudio de Higo de Figueiredo